Escolas de condução pedem apoio ao Governo para retomar atividade

25-04-2020

A Associação Nacional de Escolas de Condução Automóvel alertou esta sexta-feira para o impacto da Covid-19 no setor e pediu ao Governo um reforço das medidas de apoio, nomeadamente a criação de linhas de crédito com condições mais favoráveis.

"Não é possível quantificar os prejuízos que a atual crise implica para o setor do ensino da condução, que já se encontra sobre-endividado. Estima-se que os efeitos da crise se prolonguem por vários meses", diz à associação, em comunicado.

A Associação Nacional de Escolas de Condução Automóvel no Continente e Regiões Autónomas (ANIECA) refere que a decisão de suspender toda a atividade deste setor está a afetar 900 empresas, que detêm 1300 escolas de condução em todo o país.

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"Na maioria microempresas com menos de cinco trabalhadores, que se estima empregarem, pelo menos, cinco mil pessoas (trabalhadores e sócios-gerentes", sublinha a ANIECA.

No sentido de "reiniciar a atividade", a ANIECA defende que as empresas que detêm escolas de condução "necessitam, urgentemente, de apoios concretos e imediatos".

Uma das medidas defendidas é a criação de uma linha de crédito "desburocratizada e com condições favoráveis", uma vez que consideram que as existentes "são demasiado onerosas".

A isenção durante este ano dos pagamentos por conta, a suspensão do pagamento do Imposto Único de Circulação relativo aos veículos licenciados para instrução até 180 dias e outros alívios fiscais são igualmente propostas defendidas pelo setor.

"Nesta fase difícil, as escolas de condução clamam por ajuda junto dos poderes públicos para poderem retomar o trabalho", conclui a nota.


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