GNR alerta para destino "seguro" de luvas e máscaras usadas

A operação Retrovírus é de âmbito europeu e levou os militares da GNR esta manhã à Campeã, no concelho de Vila Real, uma iniciativa acompanhada pela agência Lusa.
"O objetivo é as pessoas estarem consciencializadas do perigo que acarreta a não colocação deste tipo de equipamentos de proteção no local que lhes é devido", afirmou o capitão Rui Novais, comandante do Destacamento Territorial de Vila Real.
Por causa da covid-19, está-se a intensificar o uso de equipamentos de proteção individual, como máscaras e luvas, os quais já se vão vendo abandonados na via pública. Há também situações em que estes equipamentos estão a ser indevidamente reaproveitados. Este é um comportamento considerado "de risco" que é preciso combater.

"O grande objetivo destes equipamentos serem colocados nos lugares próprios é precisamente para minimizar a possibilidade de contágio em contexto pandémico", sustentou Rui Novais.
Na Campeã, a primeira paragem foi no Centro Social e Paroquial, onde residem 40 idosos e trabalham 41 funcionários, que agora se dividem em turnos.
"Estamos aqui no sentido de aconselhar a forma como devem ser tratados os resíduos que nesta fase estamos a produzir, nomeadamente as máscaras, as luvas, as batas ou viseiras que se estragam", explicou às funcionárias da instituição o sargento João Mendes, do núcleo de proteção ambiental de Vila Real.
O militar explicou que estes resíduos, usados na prevenção da covid-19, devem ser colocados num recipiente exclusivo para estes materiais e que tenha uma alavanca para abrir com o pé.
Dentro desse recipiente deve ser colocado um saco plástico, que deve ser cheio até ao máximo de dois terços, o qual, ao ser retirado, deve ser amarrado, colocado dentro de outro saco, também fechado, e depois colocado no lixo indiferenciado.
