Máscaras, gel e testes são chave para voltar à normalidade
19-04-2020

A "abertura gradual da economia", que poderá retirar grande parte da população portuguesa do confinamento a partir de 2 de maio, vai depender da contenção do número de novos casos de covid-19, mas também de haver condições de acesso a equipamentos de proteção como máscaras e gel desinfetante e da manutenção do esforço de despistagem do coronavírus, depois de a realização de mais de 200 mil testes colocar Portugal ao nível da Alemanha e entre os países europeus que têm maior percentagem da população submetida ao rastreio.
"Temos de continuar a estabilizar o número diário de internamentos, em geral, e de internamentos em cuidados intensivos, em particular, por forma a assegurar que o nosso Serviço Nacional de Saúde se encontrará em condições de responder à evolução do surto em caso de aumento progressivo de contactos sociais", disse o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ao início da noite desta quinta-feira, numa comunicação aos portugueses, após assinar o que disse desejar ser a segunda e última renovação do estado de emergência, que irá vigorar até 2 de maio. Isto porque, como salientou o Chefe de Estado, é preciso "criar segurança e confiança aos portugueses para que possam sair de casa".
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Ads by TeadsDepois de hesitações desde o início da pandemia, a utilização de máscara não cirúrgica, também conhecida por "máscara social" ou "máscara comunitária", foi recomendada no início desta semana pela Direção-Geral da Saúde (DGS), no seguimento de pareceres no mesmo sentido da Organização Mundial de Saúde e do Centro Europeu de Controlo de Doenças. "Face à ausência de efeitos adversos asssociados ao uso da máscara, deve ser considerada a utilização de máscaras por qualquer pessoa em espaços interiores fechados com múltiplas pessoas", lê-se na recomendação oficial, assinada pela diretora-geral GraçaFreitas, referindo-se a supermercados, farmácias, estabelecimentos comerciais e transportes públicos, que deverão retomar uma taxa de ocupação superior à medida que o levantamento do estado de emergência reduzir o número de pessoas em teletrabalho e lay-off.
Por isso mesmo, no debate parlamentar desta quinta-feira que antecedeu a renovação do estado de emergência, o líder social-democrata Rui Rio anunciou que o PSD irá apresentar uma proposta para que as máscaras de proteção e o gel desinfetante passem a ter taxa reduzida de IVA, descendo de 23% para 6%, devendo o mesmo acontecer com os suplementos alimentares destinados a reforçar o sistema imunitário.
"Temos de continuar a estabilizar o número diário de internamentos, em geral, e de internamentos em cuidados intensivos, em particular, por forma a assegurar que o nosso Serviço Nacional de Saúde se encontrará em condições de responder à evolução do surto em caso de aumento progressivo de contactos sociais", disse o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ao início da noite desta quinta-feira, numa comunicação aos portugueses, após assinar o que disse desejar ser a segunda e última renovação do estado de emergência, que irá vigorar até 2 de maio. Isto porque, como salientou o Chefe de Estado, é preciso "criar segurança e confiança aos portugueses para que possam sair de casa".
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Por isso mesmo, no debate parlamentar desta quinta-feira que antecedeu a renovação do estado de emergência, o líder social-democrata Rui Rio anunciou que o PSD irá apresentar uma proposta para que as máscaras de proteção e o gel desinfetante passem a ter taxa reduzida de IVA, descendo de 23% para 6%, devendo o mesmo acontecer com os suplementos alimentares destinados a reforçar o sistema imunitário.