Trabalhadores "não se vão calar" no 25 de Abril e 1.º de Maio, diz CGTP 

20-04-2020

Os direitos dos trabalhadores têm que ser defendidos durante a pandemia da covid-19, assinalou hoje a Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP), realçando a importância das datas do 25 de Abril e do 1.º de Maio.

"Os trabalhadores e a CGTP-IN não se deixam calar e não se vão calar", lê-se no comunicado da central sindical, que aponta para a crise no mercado laboral causada pelo novo coronavírus.

Atualmente, "estão ameaçados muitos milhares de postos de trabalho e há mais de 350 mil desempregados", sublinhou a CGTP, acrescentando que "um milhão de trabalhadores está em 'lay-off' com perda de um terço da sua retribuição", e que "mais de 300 mil estão noutras situações de enorme perda de remunerações e muitos milhares com salários em atraso".

Segundo a CGTP, por causa da situação provocada pela pandemia, neste momento, "os direitos são atropelados pelas empresas com despedimentos ilegais, com a precariedade, com a imposição de ritmos de trabalho brutais e sem respeito pela organização dos horários de trabalho e descansos semanais".

Dado o atual estado de emergência em Portugal, a CGTP, tal como anunciou em 14 de abril, não vai "realizar as manifestações, concentrações e desfiles", mas quer assinalar as datas do 25 de Abril e do 1.º de Maio.


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